sábado, 1 de setembro de 2007






Dih,




Aquelas velhas formulas, já não valem mais.
Pergaminhos antigos, escritos a pena e coragem, já não representam a verdade.
Toda aquela tinta, impregnada na carne,
Desbotou-se, foi-se embora.
Decoraram fachadas com gráficos e organogramas,
Que bem no fim, não serviram para nada.
E todos os magos, fadas e duendes já se adaptaram a essa nova regra.
Agora, se recusam a acreditar nos fatos, nos boatos, no certo.
Querem mesmo é ariscar e deixar o destino agir livremente.
Sem enrosco, sem tropeços.
Bem de certo, razões não lhes faltam.
Sabem eles, do amor que em ti deposito.
Por isso, festejam.
Acendem fogueiras em torno de lagos e cantam serenatas, noite a fora.
Todo aquele medo,
Que sombriamente isolava meus atos, agora já não tem mais morada.
Deu-se lugar a um sentimento profundo, límpido e ingênuo.
E mesmo que eu quisesse,
Mesmo que eu tentasse com todas as minhas forças,
Jamais conseguiria tirar a imagem de teu sorriso,
O brilho dos teus olhos,
Ou ate mesmo o simples gosto dos seus lábios,
Da minha vida, agora.



Espero que esse,
Seja o primeiro mês,
De uma vida ao seu lado.

terça-feira, 21 de agosto de 2007




Hoje o jornaleiro não bateu na minha porta.

Toda aquela mesmice das noticias de domingo, hoje, não fazem parte do meu dia.

Não olhei meu horóscopo, não vi a previsão do tempo.
Não reguei minhas plantas, nem olhei para o sol que teima em apresentar-se lá fora.

Na verdade, toda essa coisa já não tem mais importância.

O Mago das Formulas virou-se contra mim, e ponto.

Pegou todos os meus livros baratos e minhas anotações vagabundas e jogou porta a fora.

Quem liga para o que você acha certo, disse ele.

E como quem vira uma pagina, decretou meu destino.

Botou-me frente a frente com os meus temores, e deu-me de bandeja a felicidade.

Apresentou-me a beleza, pura e simples.

E mesmo que teus olhos não brilhassem tanto,

E nem mesmo que tua boca fosse tão sedosa, a ponto de me sufocar o choro,

O encanto do incerto juntar-se-ia ao certo.

Até os que tinham o livro do destino em mãos nesse momento,

Fecharam as janelas e calaram-se em seus palácios.

Agora remexo os meus sentimentos, buscando achar explicações,

Que inexistentes rebatem minhas aflições e derramam em minha fase expressões escancaradas de paixão profunda.

E as questões mais simples resolvem-se em segundos.

E os problemas que assombrariam casais de bodas,

Já são vistos com simplicidade pela nossa simetria.

E unir-se-ão os laços, tocarão as cornetas.

E o que surge agora,
Será visto por todos, entendido pelos que precisam e eternizado por nos.

E que assim seja!

sexta-feira, 13 de julho de 2007





Meu nobre coração está cansado de iludir.
Apesar da chuva de amores que recebe a todo instante,
Permanece seco, desidratado, murcho, esvaído.
Meus bons amigos, nem sei onde estão.
Não tenho noticias, mas também nem quero saber.
Dizem-me por ai, que alguns estão bem, ou fingem estar.
Já outros, estão vendendo a decência em troca de oportunidades.
Cada um segue suas vidas, de formas diferentes.
Já dizia “O Teatro Mágico”¹:
Enquanto os Oposto se Distraem,
Os Dispostos se Atraem.
E eu, caros amigos...
Não vou nada bem!



¹: http://www.oteatromagico.mus.br
Cultura vasta, para mentes nobres ;D

quinta-feira, 12 de julho de 2007



Uma vez sonhei que te perdia.
Não lembro ao certo se era você quem se afastava, ou se era eu.
Só lembro que tudo era escuro.
Escuro e frio
Aquilo me chamava a atenção.
Era assustador, tudo era visto em detalhes.
Eu podia “ver” tudo o que estava “sentindo”.
E isso, com certeza era assustador!
Juro que nunca tinha pensado que a tristeza se manifestasse num “nada” tão profundo.
Mas de repente, uma luz forte.
E num cortar de cena, minha alma volta ao meu corpo.
Ao contrario da depressiva sensação, que me traria os fatos, acordei aliviado.
Porém, algo inexplicado, exercia certa pressão contra o meu peito.
Sentia meu interior seco, deserto.
E a sensação, era que nem toda água do mundo,
umedeceria minha boca naquele momento.
Você me olhou preocupada.
E como se nossos corpos se entendessem, como se tivesse uma linguagem entre nos, como se isso já tivesse acontecido milhares de vezes, você como ninguém, sabia o que fazer. Eu sabia o que fazer.
Naquela noite, a Lua brilhava no auge do seu ciclo.
E nós nos amamos, e nem uma palavra foi dita!
Mas hoje, as trevas estão novamente sobre mim e a assustadora sensação de te perder, anda me assombrando as noites e ressecando meu coração.
E só o que me restam, são palavras.
...e lá fora, hoje a noite não tem Luar.



e eu, ainda penso em você




A e M

sexta-feira, 29 de junho de 2007




Ontem à noite, olhei para todos os cantos da casa,
E descobri que não existem mais vestígios seus por aqui.
E a idéia de não ter mais, de não ter mais nada seu,
Queima-me a pele e amortece meus lábios.
Às vezes as lembranças batem,
Uma ou outra ponta de saudade, algumas alegrias, felicidades.
Mas não existem mais vestígios seus por aqui.
Até mesmo a sua foto, que ainda insiste em ficar em minha carteira,
Já não tem mais cor, já não reluz o brilho dos seus olhos e o vermelho dos seus lábios.
Depois de girar em torno da minha lembrança,
E espetar minhas memórias na forca do diabo,
Espremo-me entre os lençóis, que ainda guardam o teu cheiro, e o teu suor.
Apesar da magoa, sorrateira e esmagadora que ficou,
Meu coração ainda reluta em querer acertar tudo.
Pobre ingênuo acredita que menos hora, chega alguém com uma borracha,
Apaga tudo e refaz a historia.
Toda. Do começo.
Apesar de já não mais acreditar em contos de fadas e nas possibilidades do acaso,
Pobre ingênuo ainda reluta.
Mas Amor,
Não existem mais vestígios seus por aqui.

segunda-feira, 18 de junho de 2007






Mas que capricho do destino.
O que sempre quis, ou pelo menos o que sempre pensei que queria,
agora me persegue, e deixa na minha saliva, o gosto amargo de não querer mais.
Em minhas poesias, sobram as lembranças de uma vida vasta de sonhos e planos.
Com poucas realizações.
Porem, tenho agora,
Cada sonho, cada ambição, de forma concreta.
Mas meu coração, pobre e sequilho andante, não se acostuma ao certo.
Implora, se contorce e às vezes até sangra por emoções baratas.
Queria eu me acostumar com essa vida que todos almejam.
Caro amigo, quer sinceridade?
Tudo isso é muito chato.
Mas quem entende tal apelo?
Até entendo que, um homem que vive de sonhos, se afunda em desilusões.
Mas essa realidade absoluta me sufoca. Empanturra-me a alma.
E o que causa essa náusea repentina, é a mesma que suicida os incertos.
O que me amedronta, é saber que nunca mais terei a minha casinha de madeira verniz, com canteirinhos de flores nas janelas, e uma pontezinha de madeira.
Talvez um apartamento no centro da cidade.
Com um jardim de flores de plástico.
Um salão de festas, concorrido entre dezenas de condôminos.
Um carro do ano.
Uma sociedade no clube da cidade.
Férias no litoral.
Uma vida tranqüila,
Foi tudo que pedi a Deus. Que mentira.
E o pulso, ainda pulsa. O coração, não mais.

terça-feira, 5 de junho de 2007




Socorro!!!!
Lembra da minha vontade de fugi pra Saturno...?!??
entaum...
Sentimentos complexos.
Acontecimentos complexos em minha vida.
Paixões repentinas no meio de amores quebrados, onde os cacos ainda cortam.
Não sei,
mas agora parece q no meio de tudo...só você consegue entender.
Mesmo sem me conhecer,
ou sem eu falar.
E talvez até no meio desse silêncio...
da aparencia gélida dessas palavras trocadas de uma forma taum...
vc ainda assim vai conseguir me decifrar.
E eu ainda assim encontrarei respostas em suas palavras.
Mesmo sem querer.
Nos seus poemas, nas frase combinadas, nas rimas ricas...
acharei algo que acolha meus sentimentos embaraçados e acaricie meus temores...
Uma tradução dessa minha alma perturbada.
Leio infinitas vezes teus posts..

...e no final vejo
que mesmo sem querer,

só você entende!!!







Texto de Kamila Ohlweiler
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=14218401330563019520

Minha fiel e eterna amiga.