sexta-feira, 29 de junho de 2007




Ontem à noite, olhei para todos os cantos da casa,
E descobri que não existem mais vestígios seus por aqui.
E a idéia de não ter mais, de não ter mais nada seu,
Queima-me a pele e amortece meus lábios.
Às vezes as lembranças batem,
Uma ou outra ponta de saudade, algumas alegrias, felicidades.
Mas não existem mais vestígios seus por aqui.
Até mesmo a sua foto, que ainda insiste em ficar em minha carteira,
Já não tem mais cor, já não reluz o brilho dos seus olhos e o vermelho dos seus lábios.
Depois de girar em torno da minha lembrança,
E espetar minhas memórias na forca do diabo,
Espremo-me entre os lençóis, que ainda guardam o teu cheiro, e o teu suor.
Apesar da magoa, sorrateira e esmagadora que ficou,
Meu coração ainda reluta em querer acertar tudo.
Pobre ingênuo acredita que menos hora, chega alguém com uma borracha,
Apaga tudo e refaz a historia.
Toda. Do começo.
Apesar de já não mais acreditar em contos de fadas e nas possibilidades do acaso,
Pobre ingênuo ainda reluta.
Mas Amor,
Não existem mais vestígios seus por aqui.

segunda-feira, 18 de junho de 2007






Mas que capricho do destino.
O que sempre quis, ou pelo menos o que sempre pensei que queria,
agora me persegue, e deixa na minha saliva, o gosto amargo de não querer mais.
Em minhas poesias, sobram as lembranças de uma vida vasta de sonhos e planos.
Com poucas realizações.
Porem, tenho agora,
Cada sonho, cada ambição, de forma concreta.
Mas meu coração, pobre e sequilho andante, não se acostuma ao certo.
Implora, se contorce e às vezes até sangra por emoções baratas.
Queria eu me acostumar com essa vida que todos almejam.
Caro amigo, quer sinceridade?
Tudo isso é muito chato.
Mas quem entende tal apelo?
Até entendo que, um homem que vive de sonhos, se afunda em desilusões.
Mas essa realidade absoluta me sufoca. Empanturra-me a alma.
E o que causa essa náusea repentina, é a mesma que suicida os incertos.
O que me amedronta, é saber que nunca mais terei a minha casinha de madeira verniz, com canteirinhos de flores nas janelas, e uma pontezinha de madeira.
Talvez um apartamento no centro da cidade.
Com um jardim de flores de plástico.
Um salão de festas, concorrido entre dezenas de condôminos.
Um carro do ano.
Uma sociedade no clube da cidade.
Férias no litoral.
Uma vida tranqüila,
Foi tudo que pedi a Deus. Que mentira.
E o pulso, ainda pulsa. O coração, não mais.

terça-feira, 5 de junho de 2007




Socorro!!!!
Lembra da minha vontade de fugi pra Saturno...?!??
entaum...
Sentimentos complexos.
Acontecimentos complexos em minha vida.
Paixões repentinas no meio de amores quebrados, onde os cacos ainda cortam.
Não sei,
mas agora parece q no meio de tudo...só você consegue entender.
Mesmo sem me conhecer,
ou sem eu falar.
E talvez até no meio desse silêncio...
da aparencia gélida dessas palavras trocadas de uma forma taum...
vc ainda assim vai conseguir me decifrar.
E eu ainda assim encontrarei respostas em suas palavras.
Mesmo sem querer.
Nos seus poemas, nas frase combinadas, nas rimas ricas...
acharei algo que acolha meus sentimentos embaraçados e acaricie meus temores...
Uma tradução dessa minha alma perturbada.
Leio infinitas vezes teus posts..

...e no final vejo
que mesmo sem querer,

só você entende!!!







Texto de Kamila Ohlweiler
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=14218401330563019520

Minha fiel e eterna amiga.