quinta-feira, 31 de maio de 2007







"Sorry!
I don't understand!
But I guess that you want
I have decide
or
I must to see you today..."
(Richard Weeds - 13.02)

Acho que sou mais poeta do que qualquer outra coisa. Páro, penso... imagens e linhas... uma bela colunata, uma escadaria, bela fachada.. hum... século XV, talvez XVI... barroco? Não, clássico...
Ainda me confundo com coisas simples...
A cena consiste em algo básico... atores centrais, foco de luz azul, noite, céu estrelado, set-up key, nublado...
Clima... gótico, romântico.. um pouco chuva... linhas claras bem delineadas, pensamentos escondidos e sorrisos maliciosos...
Anjo e Demonio...
Mortal e Imortal...
Existem delirios que não devem ser registrados, o olhar no ultimo momento, o deslize em uma cena... o problema é que é impossivel voltar atrás....
Coloco os óculos, escondo o rosto verdadeiro, digno de não ser visto. Não sou um anjo, posso ser cruel... com mais requintes de crueldade que nem mesmo Jack, Jason ou qualquer outro possa pensar... personagens pobres...
No fundo sou apenas uma versão moderna de Forrest Gump, com a unica diferença que minha história não é tão especial assim, embora tenha algumas belas fotografias.
Talve Charles Dickens se interessaria por ver alguns trechos, mas a obra completa, não sei...
Continuo de óculos, as costas ardem, sentem os olhos alheios.... os olhos na frente da tela...
"Pretty woman, walkin' down the street"
Suspiro, prendo o folego, nada a ver... apenas a perguntar...
"There'll be tomorrow night,but wait
What do I see?"
Nenhuma Rachel Marron, mas... algumas orquídeas, um toque lerdo na face, um torpor de quem ainda não dormiu e as horas que corroem a ponta do lápis...
Classificação, nenhuma, coisas impúblicaveis, como aquele momemto em que tua mão tocou a cocha daquela, como ela se chama mesmo? Ah... uma desconhecida...
Genero: obtuso... como os triângulos de Kandinsky...
Ah... um ultimo momento.. o trem passa, esquece minhas cartas, devora minhas lembranças... eu morro enquanto personagem e hei de nascer como ente vivo, criatura livre... de medos?
Nenhum glamour, cadeiras vazias....
Um saco de pipocas voa no centro da sala como uma borboleta que nada mais é que simbolo da libertação de um povo oprimido.
Obra demasiado longa.
Final: trágico, nada Shakesperiano, talvez Hitchcock saiba divagar sobre o conceito da projeção do suicidio.
O ideal: Werther.... ou os poetas perdidos no esquecimento de um quarto escuro, comprimidos numa mão e... não, nenhuma vontade.
No fim só espero que minha vida tenha sido um belo longa metragem que tenha tido seus momentos de glória, um Oscar ou dois, nada demais, talvez Cannes... talvez... somente um um incerto talvez de filme embolorado, esquecido e largado a um canto...







O encanto do certo, não convive mais aqui.
O que era lógico tomou seu rumo. Foi embora.
Nada de diários, agendas eletrônicas ou planos de viagem.
Peguei meus fichários de memórias, e rasguei um a um.
É incrível como as coisas estranhas mechem comigo.
Se fosse certo, se fosse normal, eu diria um “oi”.
Quem sabe um, “tudo bem? “. Nada mais que isso, eu garanto.
O mais confuso disso tudo, é não ter nenhum conceito de certo, de normal.
Só sei do que meche comigo. E definitivamente,

não são as coisas simples, as coisas lógicas.
Eu moraria do lado de um anjo. Eu correria a vida toda ao lado dela.
E com certeza, morreria, sem me tocar que ela tinha asas.
No fundo mesmo, essa minha insanidade, já nem me assusta mais.
Já vi tantas dessas passarem na minha vida.
Todas levaram um pedaço de mim consigo. Outras gravaram em seu corpo, as minhas idéias.
Coisas, que nem os casais mais apaixonados chegariam a tal ponto. E mesmo assim, vivem a vida inteira juntos.
Já eu, me contorço inteiro, tentando desvendar sentimentos, que ate pouco tempo, eram desconhecidos por meu peito.
Remexo todas as coisas que tenho. Aperto daqui. Espremo dali. E nada.
Não sei explicar. Queria. Mas não sei.
Só sei que você meche comigo. E definitivamente,

não são por sensações simples, não são por coisas lógicas.






Texto dedicado a minha super amiga Cin Ribas
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=6679800245319981245
Companheira pra todas as horas.
Que leva consigo, um pedacinho de mim, gravado na pele.
Um desenho que eu mesmo fiz.
Coisas “eternas” assim, são o que movem as paixões do mundo.
E com certeza, não seria diferente comigo.
Cinnnnn...te adorroo demaiiss honeyyy.




Larga deste teu pudor desenfreado.
Abandona essa vontade infame de lutar contra o desconhecido.

Quem és tu pra desafiar a tua sorte?
Todos sabem que ao escrever a historia, os assassinos viram heróis.
De que adianta lutares contra teu destino, se no fim, só existe um final para todos.
Aproveite a vida garota.
A dor não ofuscará o brilho dos teus olhos para sempre.

Contemple a chegada da Lua, e mantenha a mesma alegria quando amanhecer.
Não culpe ninguém pela chuva, ela veio em boa hora, acredite.
Cansei de ver esse seu rosto medíocre, estampando as culpas de uma vida vazia.
Nunca vi ninguém vencer, sem ter luta, sem travar batalhas.
E mesmo depois disso, para haver um vencedor, terá um perdedor.
Defenda suas idéias garota, vá a luta.
O que temes criatura, se tu mesmo dizes aos cantos do mundo, que és pó.

O que tendes a perder? O que tendes a ganhar?

Arrisca-te e verás.
Terás pela frente, momentos de gloria e momentos de covardia.
E tudo passará.
Mas só existe um fim.
No fim, todos morrem.

O que fica é o que semeastes.




Encoste suas mãos frias sobre meu peito quente.

Não perca a chance de derreter-te a alma.

Bem sabes que o teu calor, já não reflete em teu semblante.
Andas de canto em canto, e nunca achas o teu lugar.

O que procuras afinal?
O que pedistes no Natal passado, já lhe foi atendido!
Já é em tempo de pensar na Páscoa.
Já é hora de trilhar novos caminhos, ousar novos desejos.
De nada adianta, construir um castelo, em cima de um terreno de areia.

Arrume suas roupas, guarde suas tralhas, agasalhe-se bem.
Hoje unirei os seus caminhos aos trilhos do trem.
Não me dê desculpas, não diga que não pode ir.
Porque não esperarei sua vinda. O trem estará só de passagem.
Não se escondas mais atrás do eclipse que viveu nesses ultimos meses.
Pois sabes bem, que por mais que Lua e Sol se unam num só nesse momento, a distância entre eles é mórbida e fria.

Rasgue seus diários.
De nada adianta escrever seus desejos, se ninguém vai atendê-los.
Levante a cabeça, olhe em seu redor...

Hoje levarei os trilhos do trem até sua casa.



Preciso criar forças.
Inventar soluções lógicas para os meus problemas imaginários.
O fim do túnel já não é mais a saída, e sim o final.
Pra falar a verdade, nem sei se quero chegar lá.
Essa minha sede de mais, essa vontade inquieta de virar o mundo de pernas pro ar, não me deixa respirar.
Não me deixa tomar as decisões, que o “mundo certinho” quer que eu tome.
Mas no fim mesmo, nem eu sei ao certo que decisões “eu” e o tal “mundo” queremos afinal.
Só sei que me atrapalho, tropeço nos mesmos erros.
De tanto virar o mundo, acabo caindo nos mesmos buracos.
Hora aqui, hora ali, me encaixo sempre em quadris que não são feitos para o meu sexo.




Quem me dera poder largar meus vícios e deixar de derramar meu sangue pelas esquinas e becos.
Não querer mais ouvir Pink Floyd, só por um dia, para não sentir aquele frio na espinha a cada solo de guitarra.
Queria não ter que olhar pela janela, e ver aquele céu cinza no final da tarde.

Mas no fundo mesmo, eu só queria ser surpreendido.
Já cansei dessa certeza que me domina os dias.
Desse gosto amargo que fica ao final do beijo.
Nunca te pedi nada em troca, só queria uma boa história para meu livro.
Mas querida, nossa história foi PATÉTICA.
Na verdade queria viver de mim, e só.

Um violão, um maço de cigarros, algumas folhas de papel... algo forte para beber.
Em um precipício qualquer, ver minha alma agarrada ao aranha-céu, enquanto me equilibro entre um tombo e um vôo.
Baseado em atos reais, escrever as entre-linhas de uma vida nova.
Porque a partir de hoje, nem quero ver o sol.
Diga a noite, que daqui pra frente, ela tem companheiro.
Sou eu e ela...
Ela, e só.






Levantem-se todos.
Porem, nada de reverências.
Apresento-lhes um ser, vindo de um reino distante.
Traz como bagagem, a coragem de cara limpa.

De escudo, um coração que sangra entrelaçado aos espinhos de uma rosa negra.

Por debaixo do manto, traz a coragem dos nobres e a humildade da plebe.
Viu o mundo cruel da janela fechada do seu quarto.
Enquanto a porta aberta lhe mostrava a grandeza do palácio.

Mas sabia que a vida fácil do seu berço, não era bem vinda a todos os seus servos.
Por isso, encilhou seus passos e largou-se ao mundo.
Criou seus próprios conceitos de felicidade, enquanto os guerreiros da corte planejavam ataques e os magos do castelo discutiam feitiços em seus rituais secretos.
Em sua sacola, só levou amor. Pois sabia que tanto aqui, quanto ali, era suficiente.
Como espada, usou a coerência das palavras, e a leveza dos gestos.
Ao invés de bombas e guerreiros, cultivou amigos e amores.
Por não suportar a idéia de uma vida infeliz, ousou muito.
E talvez, muitos nunca entendam os “porques”.
Por isso, por muitas vezes, teve seu pescoço laçado a corda da forca.
Mas mesmo assim, permaneceu com a honra dos nobres e a dignidade da plebe.
Do reino da vida, o príncipe do amor.

Meus amigos fieis...um brinde.
Eis aqui o meu nobre!





Texto dedicado ao meu amigo Vini.
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=15560143514265750043

É extremamente interessante, como pessoas especiais surgem do nada na vida da gente.

A minha Corte agradece ;)





Cadê o chão que estava aqui?
Daqui pra lá, ou de lá pra cá.

Mesmo que eu queira, não chego a lugar algum.

Vai ver, meu destino se curvou a algum servo do contra.

Mas ainda acho o meado, a se acho.

Nem que seja em um beijo de uma vampira doidona.

Vender a alma a essa altura do campeonato, não seria má idéia.

Mas quem a compraria?? Quem??

É caros amigos,
O preço que se paga, às vezes é alto demais.
Mesmo que meus joelhos implorassem para me sentar, ficaria em pé.

Abram as cortinas, comece o espetáculo.

Quero ver luzes, quero ação, quero suspense.
Beijo na boca, caricias quentes, um orgasmo que outro, ou vários.

Um pouco de drama, algum romance, algo forte.

Hei, para com issssooo.
Aonde já se viu formula para o amor??

Se fosse assim, venderia romances na feira, meu rapaz.

Você chegaria pro feirante e diria:

-Hmmm, hoje vou querer aquele ali. Um pouco mais selvagem mais picante.

Mas separa pra mim aquele mais “morninho” ali, que final de semana quero ficar em casa, e vai ser um bom programa, um amor mais ligth.

Aahhhhh, não da né moço.

Por favor, alguém me traga a vampira mesmo...

Hoje vou vender minha alma!!




Aquele beiral da janela, que antes me dava medo,
Hoje me faz sentir uma liberdade ideal.
Vou vender meus imóveis, meus carros e minhas roupas caras.

Dispensarei os serviçais e também o motorista.

Na sacola, só levarei oque preciso.

Que hoje, apesar de ser tão pouco, julgo ser somente o necessário.
Comparado ao que carregava comigo antes, talvez uma miséria.

Porem agora, o peso que levo em meu peito e a sabedoria que levo em minha mente, não caberia naquela carcaça seca e oca, que outrora dominava meu ser.
Eis aqui, um homem que caminha a passos largos.
Pois já não sabes esperar.
Já passei por essa estrada varias vezes, já sei o caminho.

Agora crio metas, tenho objetivos.

Não quero ouro, não quero jóia.



“Quero, somente, uma garrafa de vinho com o seu gosto,

Em um cálice que nunca esvazie.”



"Perdão pelos meus lábios,
Eles encontram a felicidade nos lugares mais inesperados”.





Parte em italico, retirado do filme "A Good Year".
Muito bom, recomendo!





Quem me dera, acompanhar comtigo,
O lirismo solto das noites vadias,
O frio hetero das madrugadas nuas,
O calor das finitas paixões noturnas,
Quem me dera, a solidão repartida das mesas de bar.
A intensidade do teu corpo caliente em meu sexo fervente,
O encaixe das tuas coxas roliças,
Quem me dera, dividir comtigo o fim das horas,
O infinito das noites,
O despertar dos inocentes,
Quem me dera, tomar o penúltimo trago, sempre, e de repente, repartir comtigo o gosto num longo beijo, apaixonado.
Quem me dera, o prazer redobrado, longo e ressaltado, dividido e compartido com sua alma faminta.
Quem me dera, possuir a formula dos teus desejos, em linhas destorcidas, desvendar tuas intimidades de menina mulher.
Quem me dera, desta vez, saber ao certo, em que galáxia nosso romance vai terminar.
Terá um fim?
Quem me dera, desta vez, saber ao certo, que culpas carregaras agora.
Quem vais sair ferido desta vez,
Se será real, se valerá a pena...
Só depende de ti.
Faça valer a pena.






Doravante, de tantos sentimentos vagos, escolherei o que mais difere de ti.

O que mais me afasta dos teus desejos, da tua tentação.
E é assim que vai ser.

Mas o que mais me surpreende, é que nem triste consigo ficar.
Mesmo após sangrar durante horas, até esvair-me em sangue e manchar seus lençóis.

Agora pegue suas coisas, recolha suas lembranças.

Não quero que deixe aqui, nada que possa querer depois.

Pois pra ti, não haverá volta. Não haverá mais perdão.

Dei-te estimulo, dei-te força.
Levei-te ao pé do santo, pedi tua graça e mesmo assim me apunhalas???

Não esperava muito de ti,
Provei do teu veneno uma vez, e agora sou repulsa viva e imune.
Mas é nobre e cortes, esperar ao menos hombridade e sinceridade nas palavras que profa-nas.
Pois és prova viva de teus atos e tuas frases.
Mas já entendi,

Não criastes o teu caráter ainda. Tenho pena.
E eu, pra variar,
Hora aqui, hora ali, me encaixo sempre em quadris que não são feitos para o meu sexo.

Mas afinal, que lutas são essas que travo contra mim mesmo? Que busco afinal?

Tive em minhas mãos a tranqüilidade do lar, e fugi para viver de amores.
Mas de certo, é que muito aprendi.

Por isso,
sigam meus conselhos, caros leitores:

Cultive poucos amores. Cerque-se de amigos.
Eles abafarão seu choro na horas de tristeza, e elevarão suas vitórias nos momentos de gloria.

Pois escute o que eu digo,
Crie corvos, e eles lhe comerão os olhos.






Esse quebra-cabeça, de sentimentos vagos e mentiras forjadas,

Já não pode ser montado.

Não terá conclusão, muito menos terá um final.

Talvez tenhamos perdido peças no caminho,

Ou quem sabe, até mesmo veio em falta, já na caixa.

Já vi muito desses com defeitos.
Mas isso não importa baby.
O que quero dizer, é que não encaixa.

Não tentarei achar culpados, nem pensarei aonde errei ou aonde erramos.
Envelheceríamos tentando, e nunca terminaríamos bem.

Faltam peças. Não tem conclusão.

Nunca me arrependerei de ter tentado, de ter arriscado.

Fiz o que pude.

Usei das minhas qualidades e em certos momentos até de meus defeitos.
Meu corpo sentirá sua falta, meus lábios secarão sem seu gosto.

Assim como meus sentimentos, eles vão murchar.

Mas de tão secos, com a brisa da manha se dissiparão no ar.

E nem que eu queira, conseguirei juntar do pó,

O que era, do que é agora.

Por isso não me peça pra brincar de novo.

Já cansei dos seus joguinhos de machucar.
Da ausência de princípios, da falta de regras desse jogo.

Fique com todas as peças que restaram.

Eu ficarei com as que faltam.





Atirei-me a sorte do desconhecido,

E descobri coisas sem igual.

Na verdade o que trago de lição,

Serve para mim e só. É o que eu digo sempre.

Quer-se saber do teu destino, viva, lute, batalhe.

Porque na boa amigo, todas as formulas que já vi, não chegariam a lugar algum.

Eu mesmo, já tentei de tudo.
Já fiz o que erra certo,

Esbaldei-me na bandeja do errado,

E durante varias vezes vendi minha alma em troca de carinho.

Admito que perdi mais do que ganhei. Isto é fato.

Mas hoje tenho minhas formulas.

E mesmo achando que por varias vezes elas não funcionam, não são exatas.

Por outras tantas me proporcionam momentos de conquista.

E mesmo depois de ralar meus joelhos, e picotear meus pulsos,

Descobri que todo fim é um recomeço.



"Mulheres existem,
porque sem a delicadeza feminina, a maioria dos homens não saberia segurar uma rosa sem esmagá-la.
Amigos existem,
porque sem a amizade, a maioria dos homens não saberia abraçar sem sufocar.
A poesia existe,
porque sem o encanto das palavras, a maioria dos homens não entenderia o que eu quero dizer... assim como muitos ainda não entendem".


Quem me garante que esse vai ser o primeiro de muitos?

A minha falta de objetivos, na verdade é a exaustão deles.

Cansei de ter que ter um lugar para alcançar, uma meta a cumprir.

Na verdade, atrás daquela montanha vem outra e mais outra.

Eu sei disso. E é sempre assim.

A gente caminha a passos largos em direção ao que busca,

Mas esquece de olhar ao redor.

A grande recompensa não está lá no final, meu amigo.

E sim no caminho.

Pois o que vais levar contigo não é as bandeiradas da linha de chegada.

Afinal, todas são iguais. Algumas tristes, algumas felizes...mas todas iguais.

O que levaras de lição é a dificuldade do percurso.

Esse sim, terá a capacidade de te marcar, frustrar ou até mesmo de lhe consagrar.

De nada adianta usar teus sentimentos mais mesquinhos e a tua ganância imunda.

Bem sabes que os vencedores de verdade, só levam com sigo o talento e o carisma.

Terás muitos romances. Talvez nenhum.

Mas nunca deixe de plantar o amor; e seu terreno será sempre fértil.

Ande pela sombra dos teus aliados, e se esconda da sombra de teus inimigos.

Alimente sua fé com esperança e bondade.

Só assim será justa a tua vitória.

E mesmo que tudo dê errado,

E a porta do inverno seja tua parada final.

Lá você perceberá que andava pelo paraíso.

Ou vice e versa!





Para ela, a vida parece ser uma grande festa.
Não cansa de se encantar com as flores,
pedras, pássaros e ate mesmo com os pequenos insetos.
Constrói o seu próprio reino de aventura.
Ora imagina que está num castelo enorme e misterioso,
Ora é uma fada esperta que aplica peças por ai.
Pega muitos livros de histórias, mesmo não conhecendo sua própria.
Ao olhar a ilustração, inventa suas próprias aventuras.
Adora dançar, ao seu jeito. Finge dizer que é uma bailarina.
Quer que todos de sua família morem numa casa muito bonita,
Onde há um jardim florido, um pomar.
Um lago cheio de patinhos, com uma pontezinha de madeira.

Busca na vida, a ilustração perfeita de um quadro cheio de cores.

Oh menina, não se iluda na história.

Pois qualquer outra,

Não geraria tão belos fatos, quanto os baseados em ti.

Tu és a mais pura inspiração.

Por isso Kamila, não me deixes sair.
Porque ainda é cedo e o outono vem.
Fica e faz de mim tua morada.
Quando a boca procurar o beijo,
Ainda que lento, cansado, bebe em mim a pura água.
As mãos procurarão a pela macia e dourada,
Cascata de luz,
Jardim da madrugada.

Há um canto suspenso no ar e um grito mudo, que cala.

Toca de leve, duas notas breves e soltas,
Em uma canção aflita e tremula.

Derrama em mim, tua vós amiga.
A voz me diga, densa e tensa.
Porque sempre depois de te ler...

Decoro-te.





Texto dedicado a minha eternissiimmaa amiga,

Kamila Ohlweiler
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=14218401330563019520
Ela diz que eu sou o escritor da alma dela,
que eu escrevo seus sentimentos.
Mas na verdade,
a gente se parece tanto, que qualquer coisa sincera que eu diga,
vai se encaixar com oque ela pensa. E vice e versa.
Por isso, acho que oque eu vou dizer agora, é muito verdadeiro...porque é mutuo :

Kahhhhhh, te adorrooo tantttoooooo, massss tantttoooooo, que chega de doerrr
Sacas?


;D